domingo, 1 de setembro de 2013

Macaquinho sai daí- Bia Bedran


A CASA TORTA


O rei de de quase tudo


O Rei de Quase-Tudo tinha quase tudo. Tinha terras, exércitos e tinha muito ouro.
Mas o rei não estava satisfeito com o quase tudo.
Ele queria TUDO.
Queria todas as terras, queria todos os exércitos, e todo o ouro que ainda houvesse.
Assim... mandou os seus soldados à procura de TUDO.
E mais terras foram conquistadas... Outros exércitos foram dominados...
Nos seus cofres já não cabia tanto ouro. Mas o rei ainda não tinha TUDO.
Continuava o Rei de Quase-Tudo.
Por isso ele quis mais. Quis as flores, os frutos e os pássaros.
Quis as estrelas e quis o Sol.
Flores, frutos e pássaros lhe foram trazidos.
Estrelas foram aprisionadas e o Sol perdeu a liberdade.
Mas o rei ainda não tinha TUDO.
Porque tendo as flores, não lhes podia prender a beleza e o perfume.
Tendo os frutos, não lhes podia prender o sabor.
Tendo os pássaros, não lhes podia prender o cantar.
Tendo as estrelas, não lhes podia prender o brilho.
E tendo o Sol, não lhe podia prender a luz.
O Rei ainda era o Rei de Quase-Tudo. E ficou triste.
Na sua tristeza saiu a caminhar pelos seus reinos.
Mas os reinos eram agora muito feios.
As flores e os frutos tinham sido colhidos.
A noite não tinha estrelas e o dia não tinha Sol.
E triste como ele, eram os seus súbditos.
Então o Rei de Quase-Tudo não quis mais nada.
Mandou que devolvessem as flores aos campos e que entregassem as terras conquistadas.
Mandou que plantassem árvores para que dessem frutos e que soltassem os pássaros.
Mandou que distribuissem as estrelas pelo céu e que libertassem o Sol.
E o Rei ficou feliz.
Na sua imensa alegria sentiu a paz. E sentindo paz, o rei viu que não era mais o Rei de Quase-Tudo.


Ele agora tinha TUDO.

O patinho feio


Joguinho das cores com tampinhas de pet



A menina que odiava livros


Os Indiozinhos





História "A princesa e o sapo"


Há muito, muito tempo, quando as fadas lançavam bons e maus feitiços, vivia um rei num reino distante que tinha várias filhas, todas muito bonitas. A mais nova, então, era tão linda que até o próprio Sol sorria quando lhe acariciava o rosto com os seus raios.
Perto do palácio havia um bosque cheio de recantos frescos por onde a princesa gostava de passear nos dias quentes. Costumava caminhar por um carreiro até junto de uma nascente. Entretinha-se depois a brincar com uma bola de ouro, o seu brinquedo preferido. Gostava muitíssimo dessa linda bola.
Certo dia, atirou a bola com demasiada força e esta acabou por cair num buraco muito fundo que a água da nascente escavara no chão.
A princesa ainda correu atrás dela, mas não conseguiu apanhá-la. Muito infeliz, começou a chorar. Chorou, chorou, sem parar.
- Porque choras assim, linda princesa? – Perguntou alguém. – Choras tanto que até as pedras se comovem com a tua infelicidade.
A princesa olhou em redor, mas não viu senão um sapo a espreitar com a cabeça fora de água.
- Ah, és tu que estás a falar, Sapo? – Perguntou ela. – Estou a chorar porque a minha bola de ouro caiu nesse buraco.
- Limpa as lágrimas e não chores mais. – Respondeu o Sapo. – Posso ajudar-te. Mas o que me dás se te trouxer a bola de ouro?
- Dou-te tudo o que quiseres, meu querido Sapo – respondeu. – Os meus lindos vestidos, os meus colares de pérolas e também a coroa de ouro que trago na cabeça.O Sapo nadou até ao fundo da nascente, agarrou na bola e voltou para a margem. Deu dois saltos e largou a bola aos pés da princesa. 
A menina apanhou-a e correu para o palácio.
- Espera por mim! – Gritou o Sapo. – Leva-me contigo! Não consigo correr como tu.
Pobre Sapo! Estava a perder o seu tempo porque a princesa nem sequer olhou para trás. Nunca mais se lembrou dele… Muito triste, o Sapo voltou para a nascente.
No dia seguinte, quando todos se sentaram à mesa do palácio para jantar e a princesa saboreava as iguarias que tinha no seu prato de ouro, ouviu-se qualquer coisa a trepar com dificuldade as escadarias de mármore, fazendo um ruído estranho: ploque, ploque. Pouco depois, alguém bateu à porta da sala de jantar e uma voz gritou:
- Princesa, linda princesa, abre a porta!
A princesa correu a abrir. Assim que viu o Sapo, fechou rapidamente a porta e voltou a tremer de medo para a mesa. O rei percebeu a aflição da menina e perguntou-lhe:
- O que receias, minha filha? Por acaso está algum gigante atrás da porta, pronto para te levar com ele?
- Oh, não! – Respondeu a princesa. – Não é um gigante, é apenas um Sapo horroroso.
- Mas o que quer de ti esse Sapo?
Então a menina contou ao pai o que se passara no dia anterior.O Sapo continuou a bater à porta, dizendo:
- Princesa, linda princesa, abre a porta! Não te lembras do que me prometeste ontem junto à nascente? 
- Minha filha, se prometeste, deves cumprir a promessa – disse o rei. – Abre-lhe a porta.
A princesa obedeceu e o Sapo entrou na sala aos saltinhos, avançando até à cadeira da menina.
- Agora pega-me e põe-me ao teu lado.
A menina hesitou, mas o pai obrigou-a a fazer o que o Sapo pedia. Assim que se viu sentado na cadeira, o Sapo quis subir para cima da mesa. Depois quis que a menina lhe pusesse na frente o prato de ouro e dividisse com ele o seu jantar.
Contrariada, a menina obedeceu. O Sapo repugnava-a e, por isso, não comeu quase nada. 
- Não quero comer mais nada. Estou cheio de sono – disse o Sapo. – Leva-me para o teu quarto e deita-me na tua cama.
A princesa começou a chorar. O Sapo causava-lhe repugnância e nem queria imaginar que tinha de dormir na mesma cama que ele!
O rei ficou furioso com a atitude da filha:
- Não deves desprezar quem te ajudou quando precisavas! Obedece!Vencendo a sua repugnância, a princesa pegou no Sapo com a ponta dos dedos e levou-o para o seu quarto. Largou-o num canto e deitou-se. Mas o Sapo aproximou-se da cama aos saltinhos e disse:
- Estou muito cansado, princesa. Quero dormir na tua cama. Obedece-me, senão conto ao teu pai.
Furiosa, a menina pegou nele e atirou-o com toda a força contra a parede, gritando:
- Já estás satisfeito, Sapo nojento?
Assim que o Sapo bateu na parede, transformou-se num lindo príncipe. Olhou para a princesa com gratidão e ela percebeu que aquele era o noivo que o pai lhe tinha destinado e que estivera encantado na pele de um sapo.
O príncipe contou-lhe que uma fada má o enfeitiçara e que só ficaria livre se a filha de um rei aceitasse casar com ele, mesmo sob a forma de um sapo.Na manhã seguinte, o príncipe resolveu levar a noiva para o seu reino. Pouco depois, chegou ao palácio uma linda carruagem puxada por seis cavalos brancos, enfeitados com plumas de avestruz e arreios de ouro. De pé, na parte de trás da carruagem estava Henrique, o criado mais fiel do príncipe. Quando o seu amo fora transformado em sapo, o coração de Henrique inchara de dor e quase rebentara. Para que isso não acontecesse, tiveram que lhe pôr em volta do peito uns aros de ferro. Henrique estava agora muito feliz e ajudou o jovem casal a subir para a carruagem. 
Passadas algumas horas de viagem, ouviu-se um estalo.
- O que aconteceu, Henrique? A carruagem partiu-se? – Perguntou o príncipe.
- Não, meu senhor – respondeu o criado. – O meu coração ficou tão cheio de alegria pelo vosso regresso que um dos aros de ferro acaba de estalar.
Mais adiante, ouviu-se outro estalo e depois outro. Eram os dois últimos aros de ferro em volta do coração de Henrique que acabavam de estalar. O rapaz estoirava de alegria por ver o seu amo livre do encantamento e muito feliz junto da sua noiva!
A viagem continuou e, quando chegaram ao palácio do príncipe, houve uma grande festa que durou uma semana.

Painel de várias histórias


OFICINA DE PAINÉIS DE HISTÒRIAS - UFCG


Luvas do que posso e do que não posso fazer


Túnel de TNT


Luva de canções "Meu Galinho"


er Letra
Meu galo quebrou o bico

MEU GALO QUEBROU O BICO
MEU GALO NÃO PODE BICAR
MEU GALO QUEBROU O BICO,
QUEBROU O BICO
E NÃO PODE BICAR

MEU GALO FUROU UM OLHO
MEU GALO NÃO PODE ENXERGAR
MEU GALO FUROU UM OLHO
FUROU UM OLHO
E NÃO PODE ENXERGAR

MEU GALO FUROU O OUTRO OLHO
MEU GALO NÃO PODE ENXERGAR
MEU GALO QUEBROU O BICO
FUROU UM OLHO,
FUROU O OUTRO OLHO
E NÃO PODE ENXERGAR

MEU GALO QUEBROU UMA ASA
MEU GALO NÃO PODE VOAR
MEU GALO QUEBROU O BICO
FUROU UM OLHO,
FUROU O OUTRO OLHO
QUEBROU UMA ASA
E NÃO PODE VOAR
MEU GALO QUEBROU A OUTRA ASA
MEU GALO NÃO PODE VOAR
MEU GALO QUEBROU O BICO
FUROU UM OLHO,
FUROU O OUTRO OLHO
QUEBROU UMA ASA
QUEBROU A OUTRA ASA E NÃO PODE VOAR

MEU GALO QUEBROU UMA PERNA
MEU GALO NÃO PODE ANDAR
MEU GALO QUEBROU O BICO
FUROU UM OLHO,
FUROU O OUTRO OLHO
QUEBROU UMA ASA
QUEBROU A OUTRA ASA
QUEBROU UMA PERNA
E NÃO PODE ANDAR

MEU GALO QUEBROU A OUTRA PERNA
MEU GALO NÃO PODE ANDAR
MEU GALO QUEBROU O BICO
FUROU UM OLHO,
FUROU O OUTRO OLHO
QUEBROU UMA ASA
QUEBROU A OUTRA ASA
QUEBROU UMA PERNA
QUEBROU A OUTRA PERNA
E NÃO PODE ANDAR

MEU GALO QUEBROU UMA ESPORA
MEU GALO NÃO PODE ESPORAR
MEU GALO QUEBROU O BICO
FUROU UM OLHO,
FUROU O OUTRO OLHO
QUEBROU UMA ASA
QUEBROU A OUTRA ASA
QUEBROU UMA PERNA
QUEBROU A OUTRA PERNA
QUEBROU UMA ESPORA
E NÃO PODE ESPORAR

MEU GALO QUEBROU OUTRA ESPORA
MEU GALO NÃO PODE ESPORAR
MEU GALO QUEBROU O BICO
FUROU UM OLHO,
FUROU O OUTRO OLHO
QUEBROU UMA ASA
QUEBROU A OUTRA ASA
QUEBROU UMA PERNA
QUEBROU A OUTRA PERNA
QUEBROU UMA ESPORA
QUEBROU A OUTRA ESPORA
E NÃO PODE ESPORAR

MEU GALO CAIU DO PULEIRO
MEU GALO PAROU DE CANTAR
MEU GALO FICOU TÃO TRISTE
QUE AS GALINHAS PARARAM DE BOTAR

VIDA MARIA


Vida Maria é um curta-metragem em animação 3D que tem como personagem principal Maria José, com seus sonhos interrompidos ainda criança, quando precisou abrir mão de suas descobertas, das letras, dos estudos, para se dedicar ao trabalho. Ela cresce, conhece Antônio e se casa, tem filhos, entre eles, Maria de Lourdes e aí mais um ciclo se repete, pois Maria José age com Lourdes exatamente como sua mãe agiu, reproduzindo o seu passado no futuro da filha.


                    

O Pingüim


Vinícius de 

Moraes    

Bom dia, pingüim
Onde vai assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca

Quando você caminha
Parece o Chacrinha
Lelé da caixola
E um velho senhor
Que foi meu professor
No meu tempo de escola
Pingüim, meu amigo
Não zangue comigo
Nem perca a estribeira
Não pergunte por quê
Mas todos põem você

Em cima da geladeira

ROSAS DE EVA

Rosas de eva fáceis de fazer.

SEU LOBATO



SEU LOBATO
Seu lobato tinha um sítio, ia, ia ô!
E nesse sítio tinha um pato, ia, ia, ô!
Era quá, quá, quá pra cá! era quá, quá, quá pra lá!
Era quá, quá, quá pra todo lado, ia, ia ô!
Seu lobato tinha um sítio, ia, ia, ô!
E nesse sítio tinha uma vaca, ia, ia ô!
Era mu, mu, mu pra cá! era mu, mu, mu pra lá!
Era mu, mu, mu pra todo lado, ia, ia ô!
Seu lobato tinha um sítio, ia, ia, ô!
E nesse sítio tinha um porco, ia, ia, ô!
Era óinc, óinc, óinc pra cá! era óinc, óinc, óinc pra lá!
Era óinc, óinc, óinc pra todo lado, ia, ia ô!
Seu lobato tinha um sítio, ia, ia, ô!
E nesse sítio tinha uma ovelha, ia, ia, ô!

História "Dona Baratinha"

História "Dona Baratinha"
Dona Baratinha era muito trabalhadeira, gostava de manter sua casinha sempre limpa, arrumada e com flores nas janelas.

Um dia varrendo o sótão, encontrou três moedas de ouro. Naquele tempo, esta quantia valia muito e Dona Baratinha ficou muito feliz.
Com este dinheiro, poderia reformar a casa e comprar roupas novas. O resto do dinheiro guardou dentro de uma caixinha. Agora que estava rica e elegante, com a casa reformada e um bonito enxoval achou que estava na hora de se casar. Então, a tardinha, vestiu uma roupa bem bonita, fez um belo penteado e foi para a janela esperar os pretendentes.
O primeiro a aparecer foi o cavalo, o jovem mais fino da cidade. O cavalo achou Dona Baratinha muito graciosa. Dona baratinha então perguntou:
Quer casar com Dona Baratinha tão bonitinha e com dinheiro na caixinha?
Sim!! Disse o cavalo.
Mas Dona Baratinha tinha um sono muito leve e queria saber se o cavalo roncava alto.
Como é que você faz de noite? Perguntou Dona Baratinha.
O cavalo relinchou tão forte que Dona Baratinha o recusou.
Depois dele veio o boi, o cachorro, o burro e etc.
Infelizmente todos eram muito barulhentos e não iam deixar D. Baratinha dormir.
Já estava desistindo, quando apareceu D. Ratão muito elegante e charmoso.
Ela então resolveu tentar mais uma vez. Felizmente, D. Ratão tinha uma voz suave e a noite seu ronco era fraquinho: Qui, Qui, Qui...
Dona Baratinha ficou muito satisfeita com o pretendente e ficaram noivos.
Começaram os preparativos para o casamento.
Dona Baratinha toda agitada preparava um delicioso banquete para a festa do casamento e D. Ratão ajudava nos convites. Porém D. Ratão era muito guloso e pediu à noiva que fizesse para a festa seu prato favorito, feijão com toucinho.
O feijão com toucinho que Dona Baratinha preparava estava muito cheiroso e D. Ratão ia toda hora à cozinha tentar provar um pouquinho, mas sempre tinha alguém perto.
Tudo já estava pronto, banquete, igreja e os convidados chegando.
Dona Baratinha e D. Ratão muito elegantes e felizes estavam a caminho da Igreja, porém o noivo só pensava na feijoada. Então disse para Dona Baratinha que tinha esquecido as alianças em casa, e que assim que as pegasse a encontraria na igreja.
D. Ratão voltou para casa e correu até a cozinha para comer um pouco do toucinho.
Mas na afobação, escorregou e caiu dentro da panela do feijão morrendo afogado.
Dona Baratinha ansiosa esperava na igreja o noivo que não retornava.
Horas mais tarde, muito triste Dona Baratinha e alguns convidados decidiram voltar para casa e comer o banquete.
Logo descobriram o fim trágico do seu noivo e todos lamentaram muito.
A pobre Dona Baratinha chorou a noite inteira e desde aquele dia nunca mais preparou feijão com toucinho!

On ou OFF

Vídeo muito interessante indicado por minha amiga Valdely e trabalhado nas disciplinas da área de aprofundamento "Tecnologias Educacionais", da UFCG.

Alecrim Dourado

Alecrim, Alecrim dourado 
Que nasceu no campo 
Sem ser semeado 
Foi meu amor Quem me disse assim 
Que a flor do campo É o alecrim